Tradução: Jenny De la Rosa

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De forma geral podemos chamar de “fontes de informação” a todos aqueles recursos que servem para satisfazer as necessidades informativas de qualquer pessoa, ainda que não tenham sido geradas com este fim.

Já a teoria da informação as define como qualquer origem de informação susceptível de ser representada seja de forma analógica e/ou digital.

Nas fontes se pode encontrar informação e dados importantes acumulados ao longo da história apropriados para uma pesquisa. Como é de se esperar, os resultados de nossa pesquisa também se integrarão a estes, formando parte da tradição científica necessária para outras no futuro.

As fontes da informação podem ser classificadas por diferentes critérios, apesar de todas apresentarem pontos comuns. Dentro das classificações mais usadas podemos observar a relacionada com o nível de informação que aportam:

  1. Fontes primárias: aquelas que contêm informação nova e original obtida como resultado da pesquisa científica, aqui encontramos: monografias, publicações seriadas, documentos oficiais de instituições públicas, relatórios técnicos, patentes, normas, teses doutorais, atas de congressos, entre outras.
  2. Fontes secundárias: aquelas constituídas por informação organizada e elaborada, produto da análise, síntese e reorganização das fontes primárias, entre as quais se encontram: dicionários, enciclopédias, antologias, diretórios, anuários, bibliografias, catálogos, sumários de boletins, índices de citações ou índices de impactos, obras de referência, entre outras.
  3. Fontes terciárias: Aquelas fontes secundárias combinadas com outras, entre elas encontramos: bibliografias de bibliografias ou os repertórios.

As fontes também podem ser classificadas segundo a abrangência da sua informação: fontes gerais e especializadas; ou pelo seu aspecto geográfico: nacionais ou internacionais.

Por outro lado, devido às possibilidades e facilidades que oferecem as TICs, a quantidade de informação que se produz cada dia é maior, principalmente pelo protagonismo ganhado pelos usuários com o desenvolvimento da web 2.0, o aumento do número de revistas digitais, livros eletrônicos, blogs, enciclopédias online, entre outras.

Tudo isto, sem importar o tipo de fonte que necessitemos para nossa pesquisa, torna muito mais difícil encontrar informação referente a nossa pesquisa, portanto é necessário ter em conta uma série de critérios de avaliação da informação.

Uma lista de verificação útil, em forma de perguntas, é mostrada a seguir:
Atualidade

A informação é recente?

Está atualizada como se requer para o tema?

Confiabilidade

Que tipo de informação está incluída no recurso?

O conteúdo do recurso é principalmente opinião? É equilibrado?

O autor proporciona referências, fontes de dados ou citações?

Autoridade

Quem é o autor?

Quais são as credenciais?

Quem é o editor ou o patrocinador?

São conceituados/conhecidos?

Qual é o interesse do editor (se existe) nesta informação?

Há anúncios/comerciais no sítio web onde está hospedada a informação?

Propósito /ponto de vista

É um fato ou opinião?

É parcial?

O criador/autor está tentando vender algo?

Avaliar a credibilidade e utilidade da informação hospedada em sítios web é um desafio, porque estes são criados de diferentes formas e perseguem objetivos muito variados. Além dos elementos acima descritos para qualquer fonte, o domínio onde se encontra hospedado pode dar alguns indícios, exemplo: .edu e .gov são domínios de entidades públicas e governo, respectivamente. Em outros casos, a publicidade pode indicar que a informação pode não ser tão confiável.

As páginas web pessoais, mídias sociais, blogs, etc., podem ser aproveitadas para determinar o que as pessoas dizem de um tema e quais discussões ocorrem. Portanto, é preciso ter muito cuidado ao incorporar estas fontes diretamente em um documento acadêmico.

Em resumo, o crescimento exponencial da informação, marcado pelo desenvolvimento das TICs, ocasionam que cada dia seja mais difícil encontrar informação apropriada e relevante para nossa pesquisa.

Isto evidencia a necessidade de desenvolver as competências relacionadas com o tratamento da informação e em particular as de seleção e avaliação. Os pesquisadores têm que reunir um conjunto de critérios e indícios que, de forma eficiente, possam rapidamente selecionar a informação mais adequada para sua pesquisa.

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