Tradução: Lilian Ribeiro

Ao contrário da escrita literária que pode ser usada para muitas finalidades: contar histórias, expressar sentimentos, oferecer um ponto de vista e etc., a escrita científica tem uma única finalidade: comunicar eficazmente os resultados da investigação científica. Para atingir este objetivo de forma adequada e informar com eficácia os resultados alcançados não é necessário nenhuma habilidade especial; a escrita científica é uma habilidade que pode ser aprendida, embora alguns pré-requisitos sejam necessários, tais como o domínio do idioma. A construção de textos coesos e bem conectados, bem como conhecimento das regras ortográficas são requisitos necessários para adquirir as habilidades necessárias na escrita científica.

A precisão é conseguida utilizando a palavra que expressa exatamente o que se quer dizer,  evitando expressões coloquiais, palavras genéricas que diluem o significado. Em vez de dizer “fazer um relatório” podemos usar “escrever um relatório.”  A clareza é importante se quisermos que o texto seja perfeitamente compreendido. Portanto, é conveniente fugir de uma linguagem obscura e prolixa que esconde as principais idéias do autor, em benefício de uma escrita clara e direta, de preferência na voz ativa, e seguindo uma ordem lógica. E, finalmente, devemos optar pela concisão ao expressar a informação, dizendo apenas o que precisa ser dito, evitando a tagarelice e a redundância.

Deste modo, conseguiremos uma comunicação efetiva da nossa investigação apresentando as idéias de uma maneira organizada, concisa e fluida que nos permitirão alcançar adequadamente o público-alvo e uma melhor divulgação dos resultados.

Referências:

American Psychological Association. (2010). Manual de publicaciones de la American Psychological Association (Tercera Edición). Ciudad de México, México: El Manual Moderno.

Mari, J.A. (s/f). Manual de redacción científica. Madrid: Universidad de Alcalá.

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